Publicado por: solventeuniversal | 6 de outubro de 2010

A (In)convivência Doméstica: que me Perdoe a “Maria da Apanha”


Até quando a mulher terá que sofrer na obscuridade? Será que não estamos muito pacíficos com estes graves problemas? Em tempos de eleições, o que nossos políticos poderiam fazer, de fato, para aumentar a qualidade de vida destas famílias?

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Jovem esfaqueia padrasto bêbado

Parece cada vez mais frequente, infelizmente, que situações como as descritas nas manchetes acima estejam se tornando comuns em muitas famílias do nosso país. Até que ponto a violência doméstica, seja ela contra crianças e/ou mulheres,  afeta a Qualidade de Vida das pessoas como um todo? 

Essas circunstâncias afetam, diretamente, a qualidade de vida de nossas famílias. Maridos embriagados, estressados e, principalmente, violentos atormentam e abalam as estruturas que garantem a qualidade de vida em padrões mínimos de existência: o seio familiar – local onde deveríamos nos sentir seguros e protegidos, o que garantiria, consequentemente, uma qualidade de vida satisfatória.

Um “xeque-mate” nessa questão seria produzir políticas públicas eficientes contra este tipo de violência. No entanto, isso não é nada fácil!!! Leis severas, como na França, Espanha e Europa,  deveriam ser aprovadas por nossos deputados e senadores para que pudessem, ao menos, minimizar o sofrimento de inúmeras famílias que esbarram na burocracia e a “pouca justiça” do nosso país. A famosa Lei da Maria da Penha, que deveria proteger a mulher contra esse problema social, esbarra no medo delas em denunciar o marido e sofrer novas agressões futuramente.

Até quando nossas crianças terão que conviver com o medo? Avançou-se muito, mas ainda temos muito a caminhar no que diz respeito a justiça no nosso país. Quem sabe nossos novos representantes políticos possam resolver esse problema de "convivência familiar". Fica a dúvida. Fica a Escolha. Fica o voto consciente.


Respostas

  1. Isso não aconteceria se esse Páis não fosse tão machista e se as mulheres parassem de gostar de sofrer, não adianta só ter políticas públicas tem que ter conciêntização por parte das mulheres de que um bom macho pode ser tbm um mal marido que vai apenas foder, espancar e faze-la de posse.

  2. Com certeza, Alan! Além das políticas públicas mais rígidas é necessário uma conscientização da importância da denúncia. Um grande abraço, obrigado e volte sempre.


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